terça-feira, julho 15, 2014

Eles andam de mãos dadas

Enjaulamos os nossos demónios e a nossa respiração.

Existimos no imperativo de nos tornarmos autómatos. Autónomos, digo.



(E o pêndulo balança dentro de nós. Nunca sabemos quando a gravidade nos vai fazer uma rasteira e as leis da física se vão distorcer. Cremos na gravidade. Cremos na lei e no racional. Cremos na harmonia. Cremos que o pêndulo não altera o ritmo. Cremos que o pêndulo não hesita. Não suspende a nossa respiração. Mas os nossos demónios e as nossas crenças andam de mãos dadas. E um dia vão abraçar-se.)

Contentar

... palavra da família contente?