A vertigem da viagem.
(E a inconveniência dos clichés.)
A irrealidade real de estar de volta. A consciência de que não é de vez.
As palavras opacas. O pesar de escrever. As frases monossilábicas. Monoemocionais.
Monossentimento.
*
Estar de volta. De volta ao mesmo. É o mesmo. O Mesmo.
As pessoas continuam aqui, vivem devagar. Não há vertigens, antes a lucidez da continuidade e a abstracção do quotidiano. As formas mantém-se, os gestos perduram, e as palavras são as mesmas da partida. As mesmas. Iguais.
Conforto ou ansiedade?
De qualquer forma, é impossível partir sem ficar.
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