Agustina Bessa Luís em Aforismos
«Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.»
quinta-feira, dezembro 25, 2008
Espírito anatalício
«Há sempre qualquer espécie de grandeza em viver as coisas, há sempre mediocridade em classificá-las».
sábado, dezembro 20, 2008
Em mono.
A vertigem da viagem.
(E a inconveniência dos clichés.)
A irrealidade real de estar de volta. A consciência de que não é de vez.
As palavras opacas. O pesar de escrever. As frases monossilábicas. Monoemocionais.
Monossentimento.
*
Estar de volta. De volta ao mesmo. É o mesmo. O Mesmo.
As pessoas continuam aqui, vivem devagar. Não há vertigens, antes a lucidez da continuidade e a abstracção do quotidiano. As formas mantém-se, os gestos perduram, e as palavras são as mesmas da partida. As mesmas. Iguais.
Conforto ou ansiedade?
De qualquer forma, é impossível partir sem ficar.
(E a inconveniência dos clichés.)
A irrealidade real de estar de volta. A consciência de que não é de vez.
As palavras opacas. O pesar de escrever. As frases monossilábicas. Monoemocionais.
Monossentimento.
*
Estar de volta. De volta ao mesmo. É o mesmo. O Mesmo.
As pessoas continuam aqui, vivem devagar. Não há vertigens, antes a lucidez da continuidade e a abstracção do quotidiano. As formas mantém-se, os gestos perduram, e as palavras são as mesmas da partida. As mesmas. Iguais.
Conforto ou ansiedade?
De qualquer forma, é impossível partir sem ficar.
sábado, outubro 11, 2008
Seis meses depois...
Apeteceu-me dizer qualquer coisa. Mas não tenho nada a dizer.
My mind is all gone.
Paul Delvaux 1897-1994
terça-feira, abril 22, 2008
terça-feira, março 25, 2008
sábado, março 22, 2008
domingo, março 09, 2008
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
domingo, fevereiro 03, 2008
Pensativo, o senhor
«No coração da mina mais secreta,
No interior do fruto mais distante,
Na vibração da nota mais discreta,
No búzio mais convolto e ressoante,
Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,
No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade.»
José Saramago
No interior do fruto mais distante,
Na vibração da nota mais discreta,
No búzio mais convolto e ressoante,
Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,
No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade.»
José Saramago
quarta-feira, janeiro 23, 2008
sábado, janeiro 05, 2008
Eternal Sunshine of the Spotless Mind
How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd
Eloisa to Abelard, Alexander Pope
Beck - Everybody's gotta learn sometimes
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