Enjaulamos os nossos demónios e a nossa respiração.
Existimos no imperativo de nos tornarmos autómatos. Autónomos, digo.
(E o pêndulo balança dentro de nós. Nunca sabemos quando a gravidade nos vai fazer uma rasteira e as leis da física se vão distorcer. Cremos na gravidade. Cremos na lei e no racional. Cremos na harmonia. Cremos que o pêndulo não altera o ritmo. Cremos que o pêndulo não hesita. Não suspende a nossa respiração. Mas os nossos demónios e as nossas crenças andam de mãos dadas. E um dia vão abraçar-se.)